sexta-feira, 31 de julho de 2009

A importância da Infância na formação do Homem



A educação é a base fundamental na formação de todo ser humano.

Há coisas que só pai e mãe podem dar aos filhos. Ninguém mais. Se eles não derem, ninguém dará. Os filhos ficarão sem elas para o resto da vida. Certos valores da educação estão entre estes pontos unicamente canalizáveis pelos pais, porque o problema de educar os filhos é mais dos pais do que dos professores. Portanto, ninguém pode substituir os pais na educação dos filhos. Ninguém. É preciso que esta verdade seja transparente, cristalina e bem nítida aos olhos dos mesmos.

A ignorância desses conhecimentos causa estragos irreparáveis, desastres irreversíveis, chagas que a vida muitas vezes não cicatriza. Só a capacidade garante a alegria de construir um filho, um verdadeiro homem.

A formação do homem permanece intrinsecamente ligada, sintonizada com o que foi vivido na sua infância. Se, por exemplo, foi ensinado a uma criança a admirar a natureza, admirar o belo, com certeza humaniza o adulto de amanhã. Um dia a borboleta alcançará vôo...

Se foi evitado estórias pavorosas, as invenções horripilantes, lendarizando as coisas que a criança brinca, inventando estórias com aquela fração cósmica divisada pelo olhar da criança, foi colocado cimento na estruturação da personalidade infantil.

O brinquedo da Criança marca o lazer do homem. Construir um brinquedo feio é mais valorizador do que comprar um bonito já feito. Cercerá o horizonte criativo da criança. O que já não se concebe em nossos dias.

O brinquedo de violência, bélico, do crime (rifles, punhais, revólveres, etc.), criam problemas para o futuro homem que está na criança.

Percebe-se porque o apelo ao revólver real, como solução de problemas reais, encontra pouca resistência em tantos adultos, dando como resultado esta constatação: hoje é cada vez maior o número de crimes cometidos sem razões aplausível. Não será o fruto de uma educação que não soube repudiar o “crime” como forma de brinquedo?

A escola completará a formação, a educação começada pelos pais. Não basta só transmitir noções, é preciso instalar hábitos e impor limites. Não existe uma receita padrão. Nem mesmo uma receita existe. Cada criança é um caso.

É entre o pai e a mãe que a criança faz os primeiros treinos afetivos. E os mais importantes. Para o resto da vida ela ficará marcada pelas experiências vividas entre os mesmos. Jamais esquecerá o que viveu e o que deixou de viver.

É o conjunto dessas vivências filiais entre pai e mãe, que vai tecer a estrutura do aparelho sentimental com que reagirá nas ocasiões em que a vida de adulto pedir uma resposta ao seu coração. É então que tudo quanto pai e mãe semearam naquele psiquismo vai dar frutos doces ou amargos.

A faixa da vida fora de casa, não termina na escola existe a grande cidade, a “cultura” e suas circunstâncias.

Dependendo da infância vivida, orientada, acompanhada se formará o adulto de amanhã. Caso contrário o desrespeito aos mais velhos, ao próximo, o anti-social, a prepotência, a falta de princípios básicos à sobrevivência de ser humano vai causar transtorno a esse homem ou mulher de amanhã. Porque a vida é um desafio à fortaleza do homem. A vida vai exigir que essa criança reconheça e proclame, muitas vezes o valor dos outros.




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